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Tendências da educação pós-pandemia: o que irá continuar?

No início de 2020, o mundo parou. O que as pessoas esperavam que durasse apenas duas semanas, mostrou ser algo sem uma data certa para acabar. Neste período, mudanças tiveram que ser feitas de uma hora para a outra para que os alunos não se prejudicassem.

Os impactos, com certeza, foram muitos. Mas agora, passado um certo tempo que as aulas presenciais já voltaram, é possível perceber algumas tendências da educação pós-pandemia que vão permanecer.

A questão, neste momento, é exatamente entender como esse período de oscilações trouxe uma nova maneira de pensar o processo de aprendizagem. Afinal, por muito tempo as metodologias usadas eram aquelas tradicionais, sem se preocupar com um ensino personalizado.

Mas isso, dentre outras questões, já mudou. Então, cabe às escolas e aos professores se adaptarem a essa nova realidade educacional.

Quer conhecer as 5 principais tendências da educação pós-pandemia? Então, continue a leitura.

Cenário da educação na pandemia

Não tem como falar sobre as tendências da educação pós-pandemia sem ressaltar a importância da transformação digital. Isso apenas reforça que o processo educacional que tínhamos antes certamente não será mais o mesmo.

Os desafios com certeza foram inúmeros, desde a falta de materiais e tecnologias adequadas para uma boa parte da população, mas também no contexto de manter o interesse e o engajamento dos alunos dentro deste cenário.

A verdade é que, para que o resultado pudesse ser proveitoso, os professores e instituições tiveram que se reinventar. Não bastava mais seguir o modelo tradicional, apenas com aulas expositivas. Até mesmo porque o ambiente era outro.

Então, foi necessário englobar metodologias ativas de ensino para que a aprendizagem se tornasse um processo bom para todas as partes. Contudo, algo que ficou muito marcado foi o uso de tecnologias na educação e, principalmente, o reconhecimento da importância disso para a vida dos alunos.

Pensando em todas essas questões, já dá para ter um pouco mais a ideia de quais foram as principais tendências da educação pós-pandemia, certo? Então, agora veremos em detalhes cada um deles. Confira.

Quais as tendências da educação pós-pandemia?

1. Adoção do ensino híbrido

Conhecido também pelo termo em inglês “blended learning”, a aprendizagem híbrida é uma metodologia que une o ensino a distância e o presencial. O objetivo é, exatamente, aproveitar a flexibilidade deste modelo, ao mesmo tempo que valoriza a presença na sala de aula.

Este é um conceito que, cada vez mais, tem se tornado uma referência para os educadores. Isso porque o planejamento de aula pode ser feito de maneira diferenciada, aproveitando o que as duas metodologias têm de melhor para aprimorar o processo de aprendizagem.

Como isso é feito? No ensino híbrido, a tecnologia é uma ferramenta fundamental de integração entre os professores e alunos, seja por meio de videoaulas, avaliações digitais (individual ou em grupo), atividades com gamificação, entre outras possibilidades.

2. Flexibilidade do modelo escolar

Antes o modelo tradicional era o mais comum de ser observado nas escolas, em que o professor ficava na frente da sala explicando o assunto, enquanto os alunos copiavam a matéria da lousa.

Contudo, como uma das principais tendências da educação pós-pandemia, é muito provável que essa relação mude a partir de então. Isso porque percebeu-se a importância de valorizar o papel do estudante no próprio processo de aprendizagem.

É a ideia, exatamente, de que eles tenham um papel mais ativo, que sejam protagonistas do seu desenvolvimento. 

As metodologias ativas de ensino, como falamos anteriormente, é uma das principais maneiras de fazer isso. Mas, só é possível, com essa flexibilidade do modelo escolar. O que nos leva ao próximo ponto.

3. Protagonismo dos alunos

O protagonismo da aprendizagem e o reconhecimento da capacidade do aluno em aprender e, principalmente, ter um papel ativo dentro deste processo são fatores positivos para a autoestima dos estudantes.

Exatamente porque o protagonista do aprendizado é o aluno e não o professor. Mas para que modelos de ensino sejam aplicados dentro dessa ideia, é necessário dar aos estudantes autonomia e independência.

Apesar disso, o papel dos educadores continua essencial: é ele quem guiará os estudantes nas pesquisas, orientando o que deve ser estudado no momento e servindo um apoio sempre que precisarem.

Mas, para isso ser feito de maneira satisfatória, é necessário reconhecer a importância da tecnologia nesse processo. É o que falaremos a seguir.

4. Uso de ferramentas digitais e tecnologias

Atualmente, a maioria dos alunos aprendem a mexer em celulares e tablets antes mesmo de serem alfabetizados. É o que chamamos de nativos digitais. Eles já cresceram inseridos nesta realidade.

Então, é necessário criar maneiras de inserir essas tecnologias, dentro do contexto das aulas. Como os autores do livro “Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação” indicam:

“A integração das tecnologias digitais na educação precisa ser feita de modo criativo e crítico, buscando desenvolver autonomia e reflexão dos seus envolvidos, para que eles não sejam apenas receptores de informação”.

Além disso, o uso de boas ferramentas digitais permite que a comunicação seja privilegiada, servindo como um bom ponto de apoio aos alunos.

Nesse sentido, o Google for Education é uma das principais opções atualmente. É um conjunto de soluções colaborativas virtuais que tem, como principal objetivo, auxiliar as instituições a promoverem um processo de aprendizagem de qualidade.

5. Incentivo à participação dos pais

Por último, é necessário ressaltar que a participação dos pais durante o ensino a distância foi muito mais presente do que costumava ser. 

Eles estavam atentos às aulas, aos assuntos que eram tratados e, inclusive, tinham uma relação mais próxima com os educadores e gestores das escolas.

Além disso, toda a comunicação tornou-se digital, já que as agendas físicas não faziam mais sentido. Então, além da possibilidade de criar uma agenda da escola no meio digital, ficando mais fácil de todos os pais terem acesso às informações no momento que precisarem, os responsáveis também começaram a ter uma maior participação nas atividades escolares. 

Tudo isso influencia positivamente no rendimento escolar do aluno e é uma das tendências que devem ser mantidas.

Agora você já conhece as principais tendências da educação pós-pandemia. Estar atento a essas questões é fundamental para entender os impactos que os últimos anos tiveram no ensino de aprendizagem. 

Mas também para lembrar que algumas dessas mudanças foram positivas, principalmente quando pensamos na transparência da comunicação entre os pais e a escola. 

Mais do que isso, na importância de dar autonomia para os estudantes e colocá-lo como protagonista do seu aprendizado e de como o uso de tecnologias e ferramentas digitais podem aprimorar todo esse processo.

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Este post é de autoria da Safetec Educação, uma empresa com mais de 10 anos de mercado, obcecada em criar experiências na área educacional, através de soluções simples e colaborativas, que gerem resultados.

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